segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Encontrados mais antigos fósseis da Terra

Cientistas encontraram os mais antigos fósseis da Terra na Austrália e afirmam que a descoberta microscópica é uma convincente evidência de que células e bactérias conseguiram se desenvolver em um mundo sem oxigênio há mais de 3,4 bilhões de anos.

O achado sugere que a vida primordial no planeta era baseada em enxofre - vivendo dele e metabolizando o elemento no lugar do oxigênio para obter energia-, o que apoia a ideia de que formas de vida similares podem existir em outros planetas onde os níveis de oxigênio são baixos ou inexistentes.

"Poderiam esses tipos de coisas existir em Marte? Isso é bem concebível. Esta evidência é encorajadora e a falta de oxigênio em Marte não é um problema", diz Martin Brasier, da Universidade de Oxford University e integrante da equipe que fez a descoberta.  Os microfósseis, que os pesquisadores dizem estar bem preservados, mostrando estruturas parecidas com células, foram encontrados em uma parte remota do Oeste da Austrália batizada Strelley Pool. Em estudo publicado neste domingo na "Nature Geoscience", a equipe de Brasier explica que os pequenos fósseis foram preservados entre cristais de quartzo nos grãos de areia da mais antiga área costeira conhecida na Terra, em algumas das mais antigas rochas sedimentares já encontradas.

"Podemos ter grande certeza sobre a idade delas, já que as rochas foram formadas entre dois eventos vulcânicos que permitiram determinar sua idade com uma margem de erro de algumas dezenas de milhões de anos", conta Brasier. "Isso é extremamente acurado quando as rochas têm 3,4 bilhões de idade."

Ao analisarem os fósseis, as rochas em que eles foram encontrados e o ambiente a sua volta, os cientistas puderam construir uma imagem da Terra naquela época, um planeta quente, enevoado e violento onde havia a constante ameaça de erupções vulcânicas e colisões de meteoros. O céu seria nebuloso e cinza, mantendo o calor mesmo diante do fato do Sol ser mais fraco do que hoje, e os oceanos teriam uma temperatura entre 40 e 40 graus Celsius, a mesma de um banho quente. Mais ainda, havia muito pouco oxigênio disponível, já que não existiam nem plantas nem algas para realizar a fotossíntese e produzi-lo, afirma Brasier.

"É uma imagem um tanto infernal. Não era um bom lugar para gente como nós. Mas para as bactérias era maravilhoso. De fato, se você fosse inventar um lugar onde quisesse que a vida emergisse, a Terra antiga seria exatamente certa", disse. Os pesquisadores agora estão usando técnicas e abordagens utilizadas neste estudo para re-examinar outros fósseis que cientistas sugeriram poder também conter evidências da vida primordial no planeta.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Conceito Final

Caros,


Vejam os conceitos finais, incluindo as notas de todas as Provas e Discussões Dirigidas aqui: diurno e noturno.


Aqueles que entregaram justificativa das faltas em alguma Discussão Dirigida, por favor, ainda vou desconsiderar a atividade do cálculo da média. Por favor, enviem um email confirmando esta situação para evitar algum engano.


Aqueles que faltaram alguma das Provas podem fazer a Prova Substitutiva e aqueles que obtiveram conceito F podem fazer o Exame. Ambos, SUB e Exame, serão na próxima terça-feira, dia 9/08, na hora e local da aula.


Parabéns aqueles que se recuperaram na Prova 2!

sábado, 6 de agosto de 2011

NOTAS P2

Caros,


As notas da Prova 2, inclusive as da Prova 1, Discussão Dirigida 1 e a indicação de quem poderá fazer o Exame e a Prova Substitutiva até o momento, estão disponíveis aqui: diurno e noturno.


Na noite de domingo, pretendo disponibilizar as notas das duas Discussões Dirigidas. Mas, provavelmente, ninguém ficará com conceito F, a não ser que tenha faltado em todas as Discussões Dirigidas. Aqueles que faltaram uma das provas poderão fazer a Prova Substitutiva e aqueles com conceito F (na média final) poderão fazer o Exame. 


A P2, a DD2 e a DD3 estarão disponíveis para revisão no dia da Prova Substitutiva e Exame (dia 9/08, na hora da aula).


Atenciosamente


Simone.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

NOTAS P1 e DD1

Caros, 


As notas da Prova 1 (P1) e da Discussão Dirigida 1 (DD1) estão disponíveis aqui: diurno e noturno.


Levarei as provas para vocês olharem na próxima terça-feira.


Atenciosamente, Simone.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Site oficial sobre o Darwin com livros

Aqueles interessados nos trabalhos do Darwin, acessem o website oficial onde estão disponíveis diversos textos originais e traduções.

domingo, 10 de julho de 2011

Discovery Documentários

Para aqueles interessados em documentários sobre os temas de Origem da Vida e Evolução, visitem o blog da Discovery, p.ex. um sobre a célula.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma única terra: Há 85 anos, o alemão Reinhard Maack achava, no Brasil, evidências sobre a origem dos continentes



Pesquisa FAPESP - Neldson Marcolin - Edição Impressa 184 - Junho 2011


A teoria de que todos os continentes estiveram unidos formando uma única extensão de terra há cerca de 250 milhões de anos foi proposta, de modo cientificamente fundamentado, pelo geólogo e meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener em 1912. No livro A origem dos continentes e oceanos, publicado em 1915, reuniu evidências morfológicas (o “encaixe” da América do Sul com a África), paleoclimáticas (vestígios de glaciares em terras tropicais) e paleontológicas (fósseis de plantas tropicais no Ártico) para compor sua hipótese. A teoria foi debatida nas décadas seguintes e rejeitada pela maioria dos cientistas porque faltava uma boa explicação para a movimentação dos continentes. Alguns anos depois, no Brasil, um outro alemão, Reinhard Maack (1892-1969), achou evidências geológicas no oeste de Minas Gerais que iam 
na mesma direção dos trabalhos feitos por Wegener.

Maack havia passado 11 anos na colônia alemã África do Sudoeste (atual Namíbia) trabalhando como técnico em geodésia. Nos seus primeiros anos no Brasil realizou pesquisas no cerrado mineiro e deparou-se com formações geológicas iguais às da Namíbia.
No mesmo ano dessa descoberta, em 1926, ele 
a descreveu no artigo “Uma viagem de pesquisa do planalto de Minas Gerais até o Paranaíba”, publicado na Revista da Sociedade de Geografia em Berlim. “Foi o primeiro trabalho de pesquisa de Maack no Brasil e tinha várias falhas, mas suas observações foram comprovadas anos mais tarde”, conta o agrônomo Alessandro Casagrande, 
da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador da Rede Brasileira de História Ambiental-RBHA, autor 
de um capítulo sobre o alemão no livro Histórias 
de uma ciência regional, organizado por Fabiano Ardigó (Contexto, 2011).

Maack foi para a Namíbia em 1911. 
Lá realizou serviços de topografia para o governo e fazendeiros da colônia ao mesmo tempo que efetuava expedições memoráveis como a de 1917, que determinou 
a altura da Brandberg, a montanha mais alta do país, com 2.585 metros. Na mesma região, descobriu uma gruta com pinturas rupestres que foram reproduzidas em desenho por ele e posteriormente se tornaram importantes ao serem estudadas por historiadores da Pré-história. O afresco rupestre conhecido 
como Dama branca, por exemplo, ganhou grande notoriedade.

Em 1923, ele veio ao Brasil contratado pela Companhia de Mineração e Colonização Paranaense. Radicou-se em Curitiba, mas continuou fazendo expedições pelo mundo em razão de seu interesse pela história geológica 
da Terra. Voltou à Alemanha algumas vezes para estudar – em 1949, aos 57 anos, recebeu o título Rer. Nat. (doutor Rerum naturalium) com o trabalho sobre a glaciação gondwânica do Carbonífero Superior apresentado na Universidade de Bonn.

No Paraná Maack teve atuação marcante. Explorou rios como o Tibagi e o Ivaí, determinou a altura do 
pico do Paraná – batizado e escalado por ele –, publicou o mapa geológico e fitogeográfico do estado e foi crítico de primeira hora da destruição das florestas.Também sofreu reveses: por ser alemão, foi encarcerado no presídio da Ilha Grande, no Rio, durante a Segunda Grande Guerra. Em 1946 tornou-se professor na Universidade do Paraná, atual UFPR. Sua obra mais conhecida é A geografia física do estado do Paraná.
“Maack defendia a teoria de Wegener e viajou muito para comprová-la”, diz João José Bigarella, professor catedrático da UFPR, que trabalhou com o alemão. “Os norte-americanos sempre duvidaram dela, mas mudaram de posição no final da década de 1950 com as novas descobertas que surgiram.” A ideia central de Wegener – de que todos os continentes estiveram unidos num tempo remoto – só seria amplamente aceita a partir dos anos 1960.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

Scientifican American 


02 de junho de 2010
Darwin psicólogo, o lado desconhecido do gênio
Autor da teoria da evolução também fez experiências com psicologia
por Jabr Ferris

Charles Darwin é famoso pela prolífica obra sobre biologia. Além de publicar sua teoria da evolução, escreveu livros sobre recifes de coral, minhocas e plantas carnívoras. Mas o eminente naturalista fez importantes contribuições além das ciências da vida: também foi um psicólogo experimental.

Darwin conduziu um dos primeiros estudos sobre como as pessoas reconhecem a emoção nos rostos, de acordo com pesquisa de Peter Snyder, neurocientista da Brown University. Snyder se baseou em documentos biográficos inéditos, agora divulgados na edição de maio do 
Journal of the History of the Neurosciences.

Lendo cartas de Darwin na University of Cambridge, na Inglaterra, Snyder observou várias referências a uma pequena experiência sobre emoções que o cientista realizara em sua casa. Com a ajuda de bibliotecários, Snyder descobriu notas com caligrafia ilegível das mãos idosas de Darwin e com a letra de sua esposa, Emma. Embora o fascínio de Darwin com a expressão emocional seja bem documentado, ninguém tinha reunido os detalhes de sua experiência caseira. Agora, surge uma narrativa completa.

“Darwin aplicou um método experimental que, na época, era muito raro na Inglaterra vitoriana", disse Snyder. "Ele avançou nas fronteiras de todos os tipos de ciências biológicas, mas suas contribuições para a psicologia são pouco conhecidas."

Em 1872, Darwin publicou o texto "A expressão das emoções no homem e nos animais”, no qual argumentava que todos os seres humanos e até mesmo outros animais expressavam emoções por meio de comportamentos notavelmente similares. Para Darwin, a emoção tinha uma história evolutiva que poderia ser rastreada através de culturas e espécies. Hoje, muitos psicólogos concordam que certas emoções são universais para todos os seres humanos, independentemente da cultura: raiva, medo, surpresa, nojo, alegria e tristeza.

Ao escrever o livro, Darwin correspondeu-se com vários pesquisadores, incluindo o médico francês Guillaume-Benjamin-Amand Duchenne, para quem os rostos humanos poderiam expressar pelo menos 60 emoções distintas, dependendo do grupo específico de músculos faciais. Em contraste, Darwin acreditava que as musculaturas faciais trabalhavam juntas para criar um conjunto de apenas algumas emoções.

Duchenne estudou a emoção através da aplicação de uma corrente elétrica nos rostos. Ao estimular a combinação correta de músculos faciais, Duchenne imitou expressões emocionais genuínas. Ele produziu mais de 60 fotos de suas cobaias humanas, demonstrando o que acreditava ser emoções distintas.


Mas Darwin discordou. "Comecei a olhar para o álbum dos fotogramas que Darwin tinha recebido de Duchenne", disse Snyder. "E Darwin escreveu essas notas críticas nele, dizendo: ‘Eu não acredito nisso. Isso não é verdade’".

Segundo Darwin, apenas alguns slides de Duchenne representariam emoções humanas universais. Para testar essa ideia, ele realizou um estudo duplo-cego em sua casa no condado de Kent, Inglaterra. Darwin escolheu 11 de slides de Duchenne, colocou-os em uma ordem aleatória e apresentou-os um de cada vez para mais de 20 dos seus convidados, sem quaisquer sugestões ou questões de liderança. Então pediu aos amigos que adivinhassem qual emoção cada slide representava. “Esse tipo de controle experimental seria considerado rudimentar atualmente, mas foi avançado no tempo de Darwin”, ressalta Snyder.

De acordo com as notas nos manuscritos e nas tabelas de dados estudados por Snyder, os convidados de Darwin concordaram quase unanimemente sobre a felicidade, tristeza, medo e surpresa, mas discordaram sobre outras emoções. Para Darwin, apenas os slides fotográficos de emoções básicas eram relevantes.

Darwin utilizou os resultados de seu experimento do século 19 para melhorar a própria compreensão da emoção e da expressão. Mas seus métodos pioneiros continuam a ser relevantes para psicólogos atuais.

"Hoje usamos quase a mesma técnica, e até mesmo os estímulos, para avaliar o reconhecimento emocional de uma variedade de doenças psiquiátricas, como o autismo e a esquizofrenia", disse Snyder. "Os métodos de abordagem de Darwin não estão presos no tempo.”

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Time Tree: árvore filogenética de todos os seres vivos

Para aqueles interessados em conhecer mais sobre a história evolutiva dos diversos grupos taxonômicos de seres vivos, sugiro acessar o website Time Tree (http://www.timetree.org/index.php). Time Tree é um consórcio de pesquisadores que busca a datação de todos os nós da árvore da vida. Existe o livro (http://www.timetree.org/book.php), que pode ser comprado (551 páginas, Oxford UP) ou baixado (capítulo a capítulo) em pdf. Em cada capítulo, além da árvore datada, tem um texto explicando como o grupo se diversificou. Vale a pena dar uma olhada.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Monitoria: horários e local de atendimento


















Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
manhã 8-10:00

sala 309 torre3

sala 304 torre 1
manhã 10-12:00 sala 303 torre 3

sala 309 torre 1 sala 309 torre 1
tarde 14-16:00
sala 306 torre1; S 04 (sala quatro - piso térreo)



tarde 16-17:00 sala 303 torre 3
sala 301 torre 1


noite 17-18:00

sala 301 torre 1;
sala 304 torre 1



noite 18-19:00 sala 303 torre 3 sala 306 torre1 sala 304 torre 1 sala 309, torre 1

noite 19-20:00


sala 309, torre 1

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Discussão Dirigida 2

A Discussão Dirigida 2 (DD2) será realizada na sexta-feira (dia 1/07) como consta no Cronograma. Este trabalho consiste na discussão do texto "A mudança é a regra" disponível aqui, em grupos formados por 4 a 5 alunos, onde o produto final é uma folha com a resposta da(s) pergunta(s) que entregarei durante o horário de aula. O produto final deverá ser entregue durante o horário da aula, por isso, o ideal é que o texto seja lido previamente por todos os alunos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Discussão Dirigida 1

A Discussão Dirigida 1 (DD1) será realizada amanhã como consta no Cronograma. Este trabalho consiste na discussão do texto "Origens da Vida" disponível aqui, em grupos formados por 4 a 5 alunos, onde o produto final é uma folha com a resposta da(s) pergunta(s) que entregarei amanhã durante o horário de aula. O produto final deverá ser entregue durante o horário da aula, por isso, o ideal é que o texto seja lido previamente por todos os alunos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aviso: Greve dos trens = sem aula

Caros,

Gostaria de avisá-los que caso a greve de trens permaneça na sexta-feira, não teremos condições de nos encontrar na UFABC para nossa aula de "Origem da Vida e Diversidade dos Seres Vivos".

Peço que fiquem atentos às notícias sobre a greve dos trens.

Caso não tenhamos aula na sexta, avaliarei uma forma de repor esta aula posteriormente.

Atenciosamente

Simone.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A vida caiu do céu? Lições de Titan

http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/30dec_titan/


Did Life Fall from the Skies? Lessons from Titan

"… we are children equally of the earth and the sky." (Carl Sagan)
Dec. 30, 2010:  In sci-fi movies, the first stirrings of life happen in a gooey pool of primordial ooze. But new research suggests the action started instead in the stormy skies above.
Titan (Titan, 200px)
A Cassini photograph of Saturn's moons Titan (foreground) and Tethys (background). [more]
The idea sprang from research led by University of Arizona's Sarah Hörst. Her team recreated, in the lab, chemical reactions transpiring above Saturn's largest moon, Titan.
"We're finding that the kind of chemistry an atmosphere can do has intriguing implications for life on Earth and elsewhere in the solar system," says Hörst. "Titan's skies might do some interesting chemistry – manufacture the building blocks of life."
Hörst and her colleagues mixed up a brew of molecules (carbon monoxide(1), molecular nitrogen and methane) found in Titan's atmosphere. Then they zapped the concoction with radio waves – a proxy for the sun's radiation.
What happened next didn't make the scientists shout "it's alive!" but it was intriguing. A rich array of complex molecules emerged, including amino acids and nucleotides.
"Our experiment is the first proof that you can make the precursors for life up in an atmosphere, without any liquid water(2). This means life's building blocks could form in the air and then rain down from the skies!"
Titan is unique in our solar system. Dotted with lakes and dunes and shrouded in a thick atmosphere of nitrogen and methane, it's a frozen time capsule of early Earth. While the liquid on Titan's surface is methane instead of water, it's the only body in the solar system other than Earth with liquid on its surface.
Titan (Sarah Horst, 200px)
"When I came back and looked at the screen, I thought: That can't be right," said Sarah Hörst. [more]
"We didn't start out to prove we could make 'life' in Titan's skies," explains Hörst. "We were trying to solve a mystery. The Cassini spacecraft detected large molecules(3) in Titan's atmosphere, and we wanted to find out what they could be."
In hopes of obtaining clues to the mystery molecules, Hörst used computer codes to search the lab results for matches to known molecular formulas. She decided, on a whim, to look for nucleotides and amino acids.
"When I pressed the enter key, I expected a big 'nope, not there.'"
She left for a break, and got a big surprise upon returning.
"The computer was printing out such long lists I thought I must have made a mistake!"
But there was no mistake.
"We had about 5000 molecules containing the right stuff: carbon, nitrogen, hydrogen, and oxygen. We knew we had the elements for organic molecules, but we couldn't tell how they were arranged. It's kind of like legos – the more there are, the more possible structures can be made. And they can be put together in many different ways."
Among the structures identified in the lab experiment so far are five nucleotides found in DNA and RNA, and two amino acids. But she says there could be more amino acids in the mix.
Titan (chamber, 200px)
A window into Titan's atmosphere: Energized by microwaves, the gas mix inside Hörst's reaction chamber lights up like a pink neon sign. Photo credit: S. Hörst. [more]
How could Titan's atmosphere generate them?
The answer lies in another Cassini discovery: plumes of water blasting from Titan's sister moon Enceladus. The researchers have good proof that these geysers are the source of oxygen required to kick off the first chain reactions required for life.
"Water spewing across from the plumes gets broken up, releasing hydrogen and oxygen. And the amount of oxygen entering Titan's atmosphere from outside is precisely the quantity needed to make the amount of carbon monoxide detected in that atmosphere."
Then, other chemical reactions(4) occur, producing the heavier molecules Cassini detected. If the lab results are correct, amino acids and nucleotides are in the mix.
"We still don't know for sure what the actual molecules are in Titan's atmosphere," says Hörst, "but there's a distinct possibility that life's precursors are raining down on the surface of Titan."
Picture it: One moon spraying another moon with water to generate the building blocks of life, which fall to the surface in a storm of methane rain.
Real life may be stranger than science fiction, after all.

Author: Dauna Coulter | Editor: Dr. Tony Phillips | Credit: Science@NASA
More Information
Titan's Haze May Hold Ingredients for Life -- University of Arizona press release
End Notes:
(1) The researchers used carbon monoxide in their simulation because it's the most abundant oxygen-containing molecule in Titan's atmosphere. The oxygen amount in early Earth's atmosphere is thought to be much like the amount in Titan's atmosphere but was in the form of carbon dioxide instead of the carbon monoxide found on Titan. Later, life on Earth introduced significantly more oxygen to Earth's atmosphere. Titan still has very little oxygen, especially compared to Earth today. The sun's UV rays break up methane and molecular nitrogen in Titan's atmosphere, so they used radio waves to recreate that process and free the molecules to recombine into new kinds of molecules.
(2) Conventional theories say amino acids and nucleotides, the building blocks and blueprints for life, first arose on Earth's surface, which had large bodies of water. To replicate that chemistry, previous researchers used water in their simulations. They produced life's elements in the lab by adding water to nitrogen and methane, which are known to have predominated early Earth's atmosphere. Horst's team left out the "add water and stir" step. (In all living things, amino acids form proteins that are the building blocks of life. Nucleotides form the DNA that guides the construction of these proteins.)
(3) Cassini detected oxygen ions flowing into the top of Titan's atmosphere. The spacecraft also found heavy molecules, 100 times the size of methane, in the haze. But Cassini's instruments weren't sensitive enough to identify them.
(4) The water is broken up either by energetic particles around Saturn or by solar radiation. Then Saturn's magnetic field carries the hydrogen and oxygen out to Titan, where they react with methane, also broken up by solar radiation, to make carbon monoxide. Solar radiation breaks up the nitrogen, methane, and carbon, sparking reactions that make the heavier molecules Cassini detected.

http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/30dec_titan/

Videos interessantes

Neste blog estão disponibilizados vários videos sobre origem da vida e evolução (aqui).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Material para estudo

As aulas em PDF e o material de leitura complementar (inclusive os textos das Discussões Dirigidas) estão disponíveis aqui.